Ataque Taleban deixa ao menos 80 mortos no Paquistão
Porta-voz de milícia islâmica diz que atentado contra centro de policiais paramilitares é vingança pela morte de Osama bin Laden
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"É uma vingança pela morte de Osama bin Laden", disse à emissora um porta-voz identificado como Ehsanulá Ehsan, que ameaçou dar sequência aos "ataques contra as forças de segurança".
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Explosões
Duas explosões aconteceram quando os jovens cadetes do centro de treinamento se preparavam para pegar os ônibus para uma licença de dez dias, disse à AFP Nisar Khan Marwat. "A primeira explosão foi um ataque suicida. A natureza da segunda explosão é investigada."
O atentado dizimou os cadetes do centro de treinamento da polícia paramilitar de fronteira na região de Shabqadar, no distrito de Charsadda, a 30 km ao norte de Peshawar - a grande cidade do noroeste do Paquistão, alvo constante de ações do Taleban e da rede terrorista Al-Qaeda.
Charsadda está situada na porta das zonas tribais do noroeste do Paquistão, que fazem fronteira com o Afeganistão. A região é um conhecido feudo dos taleban paquistaneses e santuário para a Al-Qaeda.
Os taliban paquistaneses, que prometeram lealdade à Al-Qaeda em 2007, são os principais responsáveis pela onda de ataques, a maior parte suicidas, que nos últimos três anos já deixou 4,3 mil mortos em todo o Paquistão.
Repercussão
O ministro das Relações Exteriores britânico, William Hague, condenou o duplo ataque suicida. "Esses ataques foram covardes e indiscriminados ao matar muitos inocentes e ter como alvo os que trabalham para proteger o Paquistão", disse."Isso demonstra mais uma vez que esses grupos radicais não levam em conta o valor da vida", afirmou.
O chefe da diplomacia britânica disse que o Reino Unido apoia o país asiático na luta contra a violência e que o governo do Reino Unido seguirá "trabalhando com o Paquistão para enfrentar essa ameaça compartilhada".
O ataque ocorre em meio ao aumento de tensão entre os EUA e o Paquistão desde a morte de Bin Laden. Nesta sexta-feira, o general Khalid Shameem Wynne, considerado o número dois do Exército paquistanês, cancelou uma visita prevista aos Estados Unidos.
A visita foi anulada "em consequência do contexto atual" das relações entre os dois países, informou uma fonte militar, que pediu anonimato, em referência à operação unilateral do comando americano que matou o líder da Al-Qaeda em 2 de maio em Abbottabad, norte do país.
"O general Khalid Shameem Wynne entrou em contato com o colega americano, o almirante Mike Mullen, e o informou sobre o cancelamento da visita aos Estados Unidos prevista para 22 a 27 de maio", disse a fonte.
Segundo a BBC, o Exército do Paquistão, que está sob intenso questionamento e críticas desde a operação que matou Bin Laden, deve usar o atentado desta sexta-feira como um exemplo dos supostos sacrifícios que vêm fazendo na chamada “guerra ao terror”.
*Com AFP, EFE e BBC
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Porta-voz de milícia islâmica diz que atentado contra centro de policiais paramilitares é vingança pela morte de Osama bin Laden
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"É uma vingança pela morte de Osama bin Laden", disse à emissora um porta-voz identificado como Ehsanulá Ehsan, que ameaçou dar sequência aos "ataques contra as forças de segurança".
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Explosões
Duas explosões aconteceram quando os jovens cadetes do centro de treinamento se preparavam para pegar os ônibus para uma licença de dez dias, disse à AFP Nisar Khan Marwat. "A primeira explosão foi um ataque suicida. A natureza da segunda explosão é investigada."
O atentado dizimou os cadetes do centro de treinamento da polícia paramilitar de fronteira na região de Shabqadar, no distrito de Charsadda, a 30 km ao norte de Peshawar - a grande cidade do noroeste do Paquistão, alvo constante de ações do Taleban e da rede terrorista Al-Qaeda.
Charsadda está situada na porta das zonas tribais do noroeste do Paquistão, que fazem fronteira com o Afeganistão. A região é um conhecido feudo dos taleban paquistaneses e santuário para a Al-Qaeda.
Os taliban paquistaneses, que prometeram lealdade à Al-Qaeda em 2007, são os principais responsáveis pela onda de ataques, a maior parte suicidas, que nos últimos três anos já deixou 4,3 mil mortos em todo o Paquistão.
Repercussão
O ministro das Relações Exteriores britânico, William Hague, condenou o duplo ataque suicida. "Esses ataques foram covardes e indiscriminados ao matar muitos inocentes e ter como alvo os que trabalham para proteger o Paquistão", disse."Isso demonstra mais uma vez que esses grupos radicais não levam em conta o valor da vida", afirmou.
O chefe da diplomacia britânica disse que o Reino Unido apoia o país asiático na luta contra a violência e que o governo do Reino Unido seguirá "trabalhando com o Paquistão para enfrentar essa ameaça compartilhada".
O ataque ocorre em meio ao aumento de tensão entre os EUA e o Paquistão desde a morte de Bin Laden. Nesta sexta-feira, o general Khalid Shameem Wynne, considerado o número dois do Exército paquistanês, cancelou uma visita prevista aos Estados Unidos.
A visita foi anulada "em consequência do contexto atual" das relações entre os dois países, informou uma fonte militar, que pediu anonimato, em referência à operação unilateral do comando americano que matou o líder da Al-Qaeda em 2 de maio em Abbottabad, norte do país.
"O general Khalid Shameem Wynne entrou em contato com o colega americano, o almirante Mike Mullen, e o informou sobre o cancelamento da visita aos Estados Unidos prevista para 22 a 27 de maio", disse a fonte.
Segundo a BBC, o Exército do Paquistão, que está sob intenso questionamento e críticas desde a operação que matou Bin Laden, deve usar o atentado desta sexta-feira como um exemplo dos supostos sacrifícios que vêm fazendo na chamada “guerra ao terror”.
*Com AFP, EFE e BBC
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