Inglês que matou criança por atrapalhar game pega prisão perpétua
Gary Alcock, 28, espancou a filha da namorada, de 1 ano, até a morte. Mãe da criança, Claire Flanagan foi condenada a 5 anos por negligência.
O inglês Gary Alcock foi condenado à prisão perpétua por ter matado a filha da namorada, de apenas 1 ano e três meses, porque o choro da criança interrompeu seu jogo num vídeo-game Xbox, segundo o jornal inglês "Daily Mail". A pequena Violet Mullen foi espancada por Alcock três semanas antes de sua morte, quando ele desferiu o golpe fatal no estômago que rompeu os órgãos internos da criança. Alcock, 28, deve ficar no mínimo 21 anos na prisão. Um júri já havia inocentado sua ex-namorada, Claire Flanagan , mãe da criança, da acusação de assassinato. No mês passado, a mãe da criança foi considerada culpada de negligência na morte de Violet por ter ignorado os sinais óbvios de abuso. Ela foi condenada a cinco anos de prisão. A menina morreu de hemorragia interna após sofrer 35 agressões diferentes, incluindo várias contusões, fraturas de costela e lesão cerebral, que foram comparáveis aos ferimentos sofridos em um acidente de carro. "Você causou danos ao cérebro, face, braços e pernas com uma combinação de socos, tapas e, beirando o sadismo, beliscões. Esta foi a maneira que você escolheu para lidar com uma menina que exigia a sua atenção e interrompeu seu hobby de jogar vídeo-game", disse a juíza a Clement Goldstone a Alcock durante a leitura da sentença na Corte de Manchester. Alcock, continuou a juíza, colocou a criança na cama no dia da morte, “sem dúvida na esperança que teria mais tempo livre para jogar com seu Xbox”. Ele teria colocado a menina de volta no berço e esperou o retorno de Claire, quando os dois teriam tentado encobrir as contusões. De acordo com a juíza, a mãe sabia por semanas que o namorado estava agredindo a filha, mas não fez nada para protegê-la. Durante o julgamento, ela afirmou que não sabia que Alcock havia atacado sua filha, mas disse que todas as evidências apontavam para o fato de que ele havia feito isso. “Você podia ter procurado ajuda médica, você poderia ter chamado o serviço social, você podia ter mandado ele embora, mas qualquer uma dessas opções teria colocado em risco sua relação que você, à época, considerou mais importante que o amor por sua filha”, disse a juíza. Segundo a acusação, o casal chamou um ambulância, no dia 12 de janeiro, após Alcock dizer ao serviço de emergência que a criança parecia desacordada e que seus lábios estavam azuis e frios. Paramédicos encontraram Violet sem respiração e coberta de hematomas. Eles tentaram reavivá-la na ambulância, mas a criança morreu 45 minutos depois de chegar ao hospital. Alcock tinha uma condenação anterior por agressão, mas o júri ouviu evidências de que ele havia sido violento com outras crianças e com uma ex-companheira com quem viveu por oito anos. “Nosso objetivo agora é honrar a memória de Violet da melhor maneira possível: tomando todas as medidas para evitar que outras crianças sofrem o que ela sofreu”, disse o titular do Conselho da Infância e da Família, Jack Hulme.
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