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SAÚDE E BEM ESTAR

Written By EDUCACIONAL MACKENZIE on segunda-feira | segunda-feira, junho 21, 2010

Estudo diz que brasileiro está mais gordo e exagera no álcool

Ministério diz que fumo se mantém em queda no país

Do R7

Getty ImagesFoto por Getty Images
Quase 30% dos homens no Brasil dizem ter abusado da bebida alcoólica; 51% deles estão acima do peso
Uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira (21) pelo Ministério da Saúde indica que o brasileiro está com mais problemas de peso e tem exagerado mais na bebida alcoólica. O consumo de cigarro, ao menos, está caindo. Os dados são da pesquisa anual Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), que entrevistou 54 mil adultos.

O levantamento, feito em 2009, aponta que 18,9% das pessoas dizem ter exagerado na bebida alcoólica, índice maior que os 16,2% registrados em 2006, quando a pesquisa começou a ser feita. Para o ministério, exagerar na bebida alcoólica significa o homem tomar cinco ou mais doses de bebida em uma mesma ocasião (como uma festa). No caso das mulheres, quatro doses já é considerado excessivo.

De acordo com a pesquisa os homens tomam mais "porres" do que as mulheres: 28,8% deles dizem ter exagerado na dose, contra 10,4% delas.

Analisando as diferenças nos hábitos de acordo com a idade, os abusos na bebida são mais frequentes entre os jovens de 18 a 24 anos – 23% dos jovens nessa faixa etária admitiram ter exagerado.

Em nota, a coordenadora de Vigilância de Agravos e Doenças Não Transmissíveis do Ministério da Saúde, Deborah Malta, diz que "esse nível de consumo de bebida é bastante elevado e preocupante". Levando em conta apenas os homens, o Brasil tem índices maiores de consumo de álcool do que o Chile (17%), Estados Unidos (15,7%) e Argentina (14%).

Outro dado preocupante mostrado pela pesquisa é a relação do brasileiro com a balança, já que quase metade (46%) da população está em condição de excesso de peso e 13,9% está com obesidade. O problema é maior entre os homens, já que 51% deles têm excesso de peso. O problema se agrava a partir dos 35 anos e chega a 59,5% na faixa etária entre 55 e 64 anos. Entre as mulheres, 42,3% têm excesso de peso – a situação é pior entre a população feminina de 45 a 54 anos, em que a taxa chega a 52,9%.

Para Deborah, a situação é reflexo de uma “tendência mundial”.

– O Brasil não está isolado nessas estimativas. É mais um reflexo da queda no consumo de alimentos saudáveis e a substituição deles por produtos industrializados e refeições pré-prontas.

A boa notícia fica por conta do tabagismo, que está em queda no país. Entre 2006 e 2009, o percentual de fumantes na população caiu de 16,2% para 15,5% – levando em conta os sexos, 19% dos homens fumam, enquanto entre elas o índice é de 12,5%. Em 1989, 33% dos brasileiros fumavam, de acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A maior queda ocorreu na faixa etária entre 35 a 44 anos: em 2006, 19% das pessoas nessa idade fumavam, percentual que caiu para 15,1% em 2009.

Médicos resfriam bebê por quatro dias após cirurgia cardíaca

Procedimento foi necessário para salvar vida de Finley Burton, de 4 meses, que passou por duas cirurgias cardíacas.

Um bebê de 16 semanas passou por duas cirurgias cardíacas e teve o corpo resfriado pelos médicos para que sua vida fosse salva depois de problemas pós-operatórios.

Finley Aaron Burton, de County Durham, norte da Inglaterra, passou 4 dias sedado e com a temperatura do corpo a cerca de 33ºC, enquanto se recuperava das complicações e tinha o ritmo do coração estabilizado por um marcapasso externo.

Quando tinha apenas 10 semanas de idade, seus pais o levaram a um exame médico de rotina, preocupados porque ele não ganhava peso e parecia ter dificuldades para respirar.

No exame, o médico acreditou ter escutado um ruído estranho no coração do bebê e pediu exames mais específicos, entre eles um ultrassom cardíaco e um eletrocardiograma, que identificaram que Finley tinha dois buracos no coração.

Mais tarde, também foi descoberto um estreitamento em uma das principais veias cardíacas.

Finley Burton e sua mãe, Donna Link-Emery bbc médicos resfriam bebeFinley Burton e sua mãe, Donna Link-Emery (Foto: Geoff Robinson Photography )

Por conta disso seu pulmão trabalhava mais do que o normal, deixando-o mais cansado com o esforço e dificultando sua alimentação.

"Por causa dos buracos, muito sangue era enviado para seu pulmão", disse à BBC Brasil a enfermeira especializada em cirurgias cardíacas em crianças do Freeman Hospital, Paddy Walsh.

Cirurgias Em maio passado, Finley passou por duas cirurgias no Freeman Hospital, em Newcastle, para consertar os defeitos congênitos. Mas ao fim do procedimento, seu coração passou a bater a um ritmo muito mais rápido do que o normal, o que poderia causar sua morte.

Os médicos apelaram então para uma técnica normalmente usada na recuperação de pacientes de ataque cardíaco - o resfriamento do corpo, também conhecido como hipotermia terapêutica.

A técnica é usada para evitar sequelas e permitir que o ritmo cardíaco se estabilize.

"Ela não apresenta riscos para a saúde", afirma Walsh. "Ela é usada para salvar a vida do bebê, que estava em risco por causa das complicações surgidas após a cirurgia."

O bebê ainda estava sedado quando os médicos usaram um cobertor elétrico para resfriar seu corpo e mantê-lo a uma temperatura média de cerca de 33ºC (a temperatura normal de um bebê é de 37ºC).

A temperatura mínima que pode ser suportada pelo corpo humano nessas condições é de 32ºC.

O procedimento retardou seu metabolismo e fez com que seu ritmo cardíaco diminuísse. Ao mesmo tempo, os cirurgiões o conectaram a um marcapasso para estabelecer um novo ritmo de batimentos.

Finley passou quatro dias sedado e resfriado, até que seus batimentos se estabilizaram.

Em sua página no Facebook, os pais contam como, logo após a cirurgia, os médicos aos poucos aumentaram sua dose de alimentos.

Ao recobrar a consciência, contaram os pais, Finley passou a se alimentar com muito mais voracidade, ganhando peso rapidamente e distribuindo sorrisos, ainda no hospital.

O bebê já está em casa, se recuperando plenamente.

Os pais, Donna Link-Emery e Aaron Burton lançaram uma campanha para arrecadar fundos para o centro cardíaco do Freeman Hospital.

Agência americana avalia que

Viagra feminino’ não funciona

Mas FDA ainda vai ouvir parecer de especialistas sobre o flibanserin. Produto é desenvolvido pela farmacêutica alemã Boehringer Ingelheim.

Do G1, com informações da AP

Funcionários da Boehringer Ingelheim, nas instalações do laboratório na região central da AlemanhaFuncionários da Boehringer Ingelheim, nas instala- ções do laboratório na região central da Alemanha (Foto: Michael Pobst / AP - 30-10-2007)

Uma pílula desenvolvida para estimular o desejo sexual das mulheres falhou no objetivo de “impactar significativamente” a libido e causou efeitos adversos como depressão, tontura e desmaios. A conclusão é de duas avaliações divulgadas nesta quarta-feira (16) pelo FDA, órgão americano responsável pela aprovação e fiscalização de remédios e alimentos.

O medicamento é o flibanserin, do laboratório Boehringer Ingelheim. A agência americana, similar à Anvisa brasileira, ainda vai ouvir, sexta-feira (18), um painel de especialistas para pôr na balança segurança e eficácia da droga. O FDA não é obrigado a seguir as recomendações do painel.

Desde o lançamento do Viagra, em 1998, mais de duas dezenas de terapias experimentais para o que é chamado de “disfunção sexual feminina” foram analisadas. O mercado para um eventual "Viagra feminino" é estimado em US$ 2 bilhões. Em 2004, a Pfizer, fabricante do Viagra, abandonou seus estudos para o desenvolvimento de uma pílula feminina por causa de “resultados inconclusivos”.

Leonore Tiefer, professora de psiquiatria da Universidade de Nova York, avalia que as farmacêuticas estão simplificando a sexualidade feminina, e que na maioria dos casos a falta de desejo sexual tem mais relação com a qualidade de um relacionamento do que com processos químicos no cérebro. Ela vai participar do painel de sexta-feira, e já adiantou que pedirá a rejeição pelo FDA do flibanserin, sob o argumento de que, além de não apresentar benefícios claros, pode trazer riscos de longo prazo ainda ignorados pela ciência.

Prolongue sua vida sexual

A ciência ensina o que fazer no dia a dia para que o sexo seja ótimo aos 20, 30, 40, 50, 60...

por Diogo Sponchiato ilustrações Letícia Raposo fotos Omar Paixão

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Médicos e cartomantes compartilham uma velha obsessão: prever, cada um à sua maneira, o futuro da vida alheia. Nas cartas, o tarô busca apontar quando aparecerá a tão sonhada cara-metade. Por meio de análises rigorosas, a ciência sabe predizer, agora, até quando uma pessoa se exercitará sobre a cama — com a sua cara-metade ou não. Um trabalho da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, acompanhou mais de 6 mil homens e mulheres de 25 a 85 anos para formular um novo índice, a expectativa de vida sexual. A questão é que, diferentemente de um grande amor, que parece ser providenciado pelo destino, o porvir entre as quatro paredes do quarto depende, e muito, dos nossos hábitos. “Observamos que um organismo pobre em saúde também sofre um bom abatimento da atividade sexual”, diz Natalia Gavrilova, uma das responsáveis pelo estudo. Isso significa que as pessoas seduzidas pelo sedentarismo, pela privação de sono ou por uma dieta gordurosa estão antecipando sua aposentadoria em matéria de diversão a dois. “À terceira década de vida, homens com um estado geral deficitário terão mais 30 anos de relações sexuais intensas, enquanto os sadios apresentarão no mínimo mais 37 anos”, revela Natalia. Não é diferente com as mulheres. As saudáveis ganham quase cinco anos extras de muito, muito prazer. É inevitável que, em meio a esses achados, a gente toque em um assunto: seria então o envelhecimento um obstáculo ao sexo? “O problema não é a idade em si, mas as doenças que costumam aparecer com ela”, avalia a psiquiatra Carmita Abdo, coordenadora do Projeto Sexualidade do Hospital das Clínicas de São Paulo. Por isso, é preciso coibir desde cedo os fatores que desencadeiam obesidade, hipertensão... A pesquisa americana aponta que a ala masculina, embora viva menos, desfruta por mais tempo das relações sexuais. “Diversamente dos homens, as mulheres enfrentam a derrocada dos hormônios com a menopausa, o que afeta a libido, a lubrificação vaginal e a vaidade”, justifica a ginecologista Carolina Carvalho, da Universidade Federal de São Paulo. Mas nenhum marmanjo deve sair por aí cantando de galo. “O estudo também mostra que os homens perdem muitos anos de vida sexual devido a doenças crônicas, como males cardiovasculares e diabete”, alerta Otto Chaves, chefe do Departamento de Andrologia da Sociedade Brasileira de Urologia. Pelas preliminares desta reportagem já dá para sentir que a expectativa de vida sexual espelha, na realidade, nossos hábitos. Quem não fuma e foge dos abusos alcoólicos, por exemplo, sai por cima. A seguir você confere por que suar a camisa, afastar o estresse ou dormir bem também faz toda a diferença para manter-se na ativa por anos e anos. EXERCÍCIO FÍSICO Caminhar, correr, nadar, andar de bicicleta... Escolha uma modalidade ou combine todas elas e você irá ganhar um bônus: uma vida sexual bem mais quente. A ciência já tomou nota de que a atividade física previne problemas que amolecem o rala e rola. A começar pelo combate da obesidade, que dificulta as relações a dois. “Os exercícios ainda melhoram a circulação do corpo inteiro”, diz o cardiologista Carlos Serrano, da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo. Assim, com o fluxo sanguíneo livre, o pênis não pena tanto para conquistar e manter as ereções e a vagina consegue ficar lubrificada com mais facilidade.

O fim da sinusite

Quando o frio chega e a umidade dá uma trégua, abrem-se as portas para micróbios que levam à sinusite. E haja dor de cabeça, congestão nasal... Conheça todas as saídas para se livrar desse aperto

por Paula Desgualdo design Eder Redder fotos Gustavo Arrais

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Respire fundo. Estamos naquele período do ano em que o nariz sofre — e como sofre! Casacos guardados durante meses finalmente saem do armário, o ar está mais seco e a poeira voa livre, leve e solta por todos os cantos. Para piorar, a gente tenta esquentar o corpo se amontoando em locais fechados, um prato cheio para a proliferação de vírus e bactérias. Assim, está armado o circo para que as doenças respiratórias promovam seu show. Nesta época, gripes e resfriados dão o ar da graça e a rinite ataca, deixando as vias aéreas expostas a toda sorte de inflamações. Aí, basta um micro-organismo mais esperto aproveitar a brecha e pronto: instala-se a sinusite — ou rinossinusite, como preferem os especialistas. “É muito raro ocorrer a sinusite sem uma rinite”, justifica Antônio Douglas Menon, otorrinolaringologista do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Quem já enfrentou o problema conhece os sintomas: a cabeça fica pesada e o rosto parece que vai explodir.Sem falar naquela secreção esverdeada que sai do nariz. Mas a doença às vezes dá sinais menos óbvios. “Rouquidão e tontura também podem ser indícios”, exemplifica o otorrinolaringologista Fernando Chami, do Centro de Pesquisa e Estudo da Medicina Chinesa, em São Paulo. Até dor de dente a sinusite, como ainda é popularmente conhecida, pode provocar. Todo esse mal-estar ocorre porque os seios da face — as cavidades que ficam no interior dos ossos, ao redor do nariz, da maçã do rosto e dos olhos — entopem. Daí, abrir caminho para que o ar circule tranquilamente pelos seios da face nem sempre é tarefa fácil. Felizmente, a ciência tem trabalhado para desenvolver novas soluções para dar fim a esse sufoco. A equipe do Hospital Professor Edmundo Vasconcelos, na capital paulista, acaba de trazer ao Brasil uma cirurgia criada nos Estados Unidos, parecida com o procedimento usado para desentupir artérias do peito: a sinuplastia com balão. “É mais uma ferramenta para combater a rinossinusite”, acredita o otorrinolaringologista João Flávio Nogueira, que já testou o método em 12 pacientes. Menos agressiva do que a cirurgia tradicional, ela seria recomendada para crianças, idosos ou aqueles que não podem se expor a sangramentos, por exemplo. “É importante frisar que a nova técnica não é a solução para todos os problemas”, pondera João Flávio Nogueira. Ou seja: embora a sinuplastia apresente bons resultados — os pacientes que fizeram o teste passam muitíssimo bem —, o método requer indicações precisas, e nem sempre é a melhor escolha. A cirurgia tradicional, que como a nova operação também é guiada por videoendoscopia, continua cumprindo eficientemente o papel de desobstruir os seios paranasais — para isso, os tecidos que estão bloqueando as cavidades são cortados e removidos. “Hoje, ela melhora a qualidade de vida dos pacientes em cerca de 85% dos casos crônicos”, aponta Renato Roithman, presidente da Academia Brasileira de Rinologia. A intervenção cirúrgica, é bom lembrar, só entra em cena em casos graves ou quando todas as possibilidades de tratamento clínico falham.

DNA faz a mulher viver mais do que o homem

Experiência mostra que diferenças no código genético podem ser responsáveis pela diferença de longevidade entre os sexos

Por Sheila Bastos
01/06/2010 17:34h
DNA faz a mulher viver mais do que o homemAs mulheres vivem mais do que os homens. No mundo, em média 4 anos e 8 meses a mais. E, no Brasil, a diferença é ainda maior - 7 anos a favor das mulheres. Os cientistas sempre recorreram a explicações comportamentais: os homens bebem e fumam mais, vão menos ao médico, sofrem mais homicídio etc. É verdade. Mas o fator determinante pode ser outro: o DNA. Usando técnicas de manipulação genética, cientistas de duas universidades japonesas criaram ratos bimaternais, ou seja, que tinham duas mães e nenhumDNA masculino. Incrivelmente, esses animais tiveram a longevidade estendida em 30%: viveram em média 186 dias a mais do que os ratos normais. "Nós achamos que isso se deva à supressão de um gene chamado Rasgrf1, que os animais normalmente herdam do pai", afirma o biólogo Tomohiro Kono, da Universidade de Agricultura de Tóquio. Kono e sua equipe são líderes mundiais nas pesquisas sobre DNA dos sexos: foram eles que criaram, em 2004, a técnica que permite gerar descendentes entre duas fêmeas de rato, sem a necessidade de um macho. "Os resultados sugerem que o esperma tem um efeito negativo na longevidade de mamíferos", conclui o novo estudo, que foi publicado no jornal científico Human Reproduction (principal publicação especializada no assunto). A influência do DNA nas diferenças de longevidade entre os sexos também poderia ajudar a explicar outro fato: entre as pessoas que conseguem ultrapassar a barreira de 110 anos de idade, 96% são mulheres. Com informações da Revista Super
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