Greve dos bancários fecha mais de 5 mil agências no país, diz Contraf
No 1ª dia de greve, 5.132 agências e centros administrativos fecharam.
Procon-SP avisa que consumidor não fica dispensado de pagar cobranças.
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O balanço do primeiro dia da greve nacional dos bancários foi feito com base nos dados enviados até as 17h30 pelos 137 sindicatos que integram o Comando Nacional dos Bancários. Segundo a entidade, na última greve 4.191 agências foram paralisadas no primeiro dia.
De acordo com a confederação, a intenção dos bancários é fechar as agências, mas manter caixas eletrônicos e bancos pela internet funcionando. Neste primeiro dia de greve,no entanto, clientes, principalmente os idosos, reclamaram da falta de assistência para usar os caixas eletrônicos.
Obrigações
Apesar da paralisação, o consumidor não fica dispensado de pagar faturas, boletos bancários ou qualquer outra cobrança, segundo a Fundação Procon-SP. No entanto, para isso, a empresa credora ou concessionária de serviço deve oferecer outras formas e locais para que os pagamentos sejam feitos, segundo a entidade.
Apesar da paralisação, o consumidor não fica dispensado de pagar faturas, boletos bancários ou qualquer outra cobrança, segundo a Fundação Procon-SP. No entanto, para isso, a empresa credora ou concessionária de serviço deve oferecer outras formas e locais para que os pagamentos sejam feitos, segundo a entidade.
A recomendação do Procon é que o consumidor entre em contato com a empresa e peça essas opções de forma de pagamento, como por internet, sede da empresa, casas lotéricas ou código de barras para pagamento nos caixas eletrônicos.
Reivindicações
Segundo nota da confederação, entre as reivindicações dos bancários estão o reajuste de 10,25% nos salários (aumento real de 5%), uma participação nos resultados equivalente a três salários mais R$ 4.961,25 fixos, piso salarial de R$ 2.416,38, criação do 13º auxílio-refeição e aumento dos benefícios já existentes para R$ 622, fim da rotatividade e das metas "abusivas", melhores condições de saúde e trabalho e mais segurança nas agências.
A Fenaban disse em nota que "lamenta a decisão dos sindicatos de bancários de recorrer à greve".
Segundo nota da confederação, entre as reivindicações dos bancários estão o reajuste de 10,25% nos salários (aumento real de 5%), uma participação nos resultados equivalente a três salários mais R$ 4.961,25 fixos, piso salarial de R$ 2.416,38, criação do 13º auxílio-refeição e aumento dos benefícios já existentes para R$ 622, fim da rotatividade e das metas "abusivas", melhores condições de saúde e trabalho e mais segurança nas agências.
A Fenaban disse em nota que "lamenta a decisão dos sindicatos de bancários de recorrer à greve".
O objetivo da greve é forçar a negociação, diz Ademir. Segundo ele, os bancos não apresentaram novas propostas de reajustes depois do dia 28 de agosto e por isso os bancários marcaram a greve.
Este é o décimo ano seguido que os bancários fazem greve nesta época do ano, quando é realizada a negociação dos reajustes, diz Ademir. As paralisações costumam durar cerca de duas ou três semanas, de acordo com ele.
Os bancários aprovaram greve por tempo indeterminado nas assembleias realizadas em todo o país no dia 12 de setembro, depois de cinco rodadas duplas de negociação com a Fenaban. Os bancos apresentaram a única proposta no dia 28 de agosto. O índice de 6% foi considerado insuficiente pelo Comando Nacional. A Contraf-CUT enviou cartas à Fenaban e aos bancos no dia 5 de setembro para reafirmar que apostava no processo de negociação e aguardava uma nova proposta para ser apreciada pelas assembleias previamente convocadas para os dias 12 e 17 de setembro. Mas a federação e os bancos sequer responderam às cartas
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