Santa Casa diz que vaselina seria usada em criança com queimaduras
Superintendência explicou presença de substância em ala infantil. Menina de 12 anos morreu em SP após receber vaselina na veia.
A superintendência da Santa Casa de São Paulo, que administra o Hospital São Luiz Gonzaga, afirmou nesta terça-feira (7) que havia vaselina líquida na ala infantil no dia em que a adolescente Stéphanie dos Santos Teixeira, de 12 anos, teve o produto injetado na veia porque uma criança com queimaduras também estava sendo tratada no local.
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Stéphanie havia sido internada no Hospital São Luiz Gonzaga com diarreia e vômito na sexta-feira (3). Ela já estava se recuperando de um quadro de desidratação quando recebeu uma terceira bolsa que deveria ser de soro, mas era de vaselina. “Ela estava reagindo bem. Me pediu para brincar com meu celular", disse a mãe da menina, Roseane Mércia dos Santos Teixeira, de 38 anos.
Quando a substância entrou na corrente sanguínea, rapidamente, a menina começou a se contorcer e a equipe de enfermagem foi chamada. “Tinha uns cinco médicos ao redor dela”, declarou. Ela morreu na madrugada de sábado (4).
Depois da morte de Stéphanie, o hospital afirmou que pretende usar rótulos ou até vidros diferentes para que o erro fatal não volte a acontecer. A Santa Casa esclareceu que tem uma farmácia capacitada e autorizada a manipular tanto o soro quanto a vaselina líquida.
O soro que deveria ter sido dado à menina é sempre colocado em vidros. Já a vaselina só é preparada quando existe necessidade, para tratamento de queimados, por exemplo. Ela também é colocada em embalagem de vidro porque precisa ser esterilizada.
A polícia pediu nesta terça à Justiça a liberação da ficha médica da menina. A polícia quer saber quem foi o profissional responsável pelo atendimento.
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